sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sinais de vida...

Sim, sim. É verdade. Já há algum tempo que não dava sinais...
E agora também não escrever muito por estas bandas.
Ando mais ocupada com um outro blog, tão meu quanto este, um pouco mais 'eu' talvez, mas bem mais recente, ainda é um bebé =)))
Procurem-no. Se o encontrarem, vão comentando. =D A je agradece ihihi xD

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

re-definições

ok ok... admito! este blog vai deixar de funcionar como um diário...
vou deixar de escrever todos os santos dias...
apenas quando me apetecer darei sinais de vida =/
não ando com muita inspiração
um pouco de falta de tempo e tal yap?
lol
bjitoo*

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

...

agora não me apetece escrever...
tenho sono!!!!
talvez amanhã!
bjitoo*! grnade?

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ser navio

Quero

=> ancorar o peito no teu porto

=> naufragar a dor nas tuas ondas

=> atracar o medo na tua costa

=> fundear o sono na tua areia

=> navegar o desejo na tua praia

=> salgar a carne nas tuas águas


Ser

=> navio no teu mar.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

Vamos ocupá-los?


Vamos? Acabar com o vazio que há nesses baloiços, e sentar-mo-nos lá, nós dois?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Na corda bamba

De manhã coloco os pés no chão e percebo que o meu solo já não é alcatifado, sei que já não é composto de relva macia e que ali já não há um tapete confortável. E reconheço, que não há ninguém para me ajudar a andar, e que por isso, tenho uma oportunidade, dádiva da vida, de reaprender a caminhar sozinha. Assim que os meus pés tocam o frio da terra, consciencializo-me que tenho mais um dia de travessia pelo deserto à minha frente, mais um dia de boderline. Começo por respirar fundo e tentar encher cada célula de luz, cada poro de vida. Lentamente os meus pés, descalços e nus, sentem o frio da corda bamba, sentem os picos do arame farpado a entranharem-se na minha carne ainda tenra. Pé ante pé, sigo em frente, com a cabeça erguida, olhos postos na linha do horizonte, fé consentida num nascer do sol cheio de possibilidades novas por explorar. Nunca olho para trás (de que adianta recordar as cordas percorridas?) nunca olho para baixo (de que adianta a certeza que estou a 200 metros do solo sem rede de segurança?). Em cada posição do pé, surge uma nova realidade, uma nova aventura. É a Odisseia de Homero, onde eu, Ulisses na versão feminina, combato o Ciclope Polifemo das desilusões, combato um exército de birras, enfrento tempestades de queixumes de quem nada sabe, de quem nada sente. E a travessia continua… enquanto os meus pés deslizam, sangrando e frios, vou-me cruzando com outras pessoas, com outras cordas. Leio nos olhos o sofrimento de uns, que tentam desesperadamente manter o equilíbrio, leio nos lábios o sorriso de outros, que lutam estoicamente para manter as aparências… olho para mim e vejo que trago nos braços as pedras preciosas, que antiteticamente tornam o percurso mais leve, mais suave, mais bonito. O dia termina… novamente os dois pés repousam no chão. Observo-os e faço o balanço: calcanhares em chagas, braços sem força, o corpo sovado pelo cansaço, o olhar sem brilho… mas a paz no coração de neste pôr do sol ter feito o meu caminho sozinha, ter conseguido chegar à margem, sem perder o equilíbrio, sem cair, sem perder o fio que me liga à vida.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O tempo

O tempo está para o amor como está para tudo o resto na vida. É o tempo que nos dá maturidade, que nos ensina a distinguir aquilo que é urgente do que é importante, que nos mostra onde estão os verdadeiros amigos, que nos dita quais os princípios pelos quais nos devemos reger e como devemos lidar com as nossas fraquezas. O tempo ensina-nos a viver com os nossos defeitos e a respeitar as diferenças dos outros. Dá-nos sabedoria, tolerância, paciência, distância, objectividade, clareza mental. Afasta as dúvidas e as hesitações. Poupa-nos de decepções e enganos. Abre-nos os olhos quando somos os únicos a não ver. Tantas vezes se consome a si próprio, tantas vezes é tão fácil de apagar, para depois se reacender, voltar a vacilar. O amor abre o coração, desprotege o espírito, acorda o corpo, aquece a alma.

As Crónicas da Margarida, Margarida Rebelo Pinto

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

PARABÉNS a dobrar eheh*

PARABÉNS avó!
PARABÉNS Raquel!
Um feliz e óptimo dia para as duas... bjitooox!!!*

__________________________$$$$______________________
________________________$$$$$$$$$___________________
_________$$$__________$$$$$$$$$$$$$_________________
______$$$$$$$$______$$$$$$$$$$$$$$$$________________
_____$$$$$$$$$$$$____$$$$$$$$$$$$$$____$$$$$$$$_____
__$$$$$$$$$$$$$$$$$___$$$$$$$$$$$$___$$$$$$$$$$$$___
__$$$$$$$$$$$$$$$$$$$_$$$$$$$$$$$$$_$$$$$$$$$$$$$___
__$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$__
__$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$_OOOO$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$__
____$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$OOOOOO$$$$$$$$$$$$$$$$$$__
_____$$$$$$$$$$$$$$$$$OOOOOOOO$$$$$$$$$$$$$$$$___
________$$$$$$$$$$$$$$$$OOOOOO$$$$$$$$$$$$$$______
______________$$$$$$$$$$$OOOO$$$$$$$$$_____________
_________$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$__________
________$$$$$$$$$$$$$$$$$$_$$$$$$$$$$$$$$$$$________
_______$$$$$$$$$$$$$$$$$$$_$$$$$$$$$$$$$$$$$$$______
_______$$$$$$$$$$$$$$$$$$$___$$$$$$$$$$$$$$$$$$_____
______$$$$$$$$$$$$$$$$$$$____$$$$$$$$$$$$$$$$$$_____
_______$$$$$$$$$$$$$$$_________$$$$$$$$$$$$$$$______
__________$$$$$$$$$$______________$$$$$$$$$$________
_____________$$$$$___________________$$$$$__________

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Apetecia-me…

Apetecia-me… flutuar como uma bola de sabão multicor, vaguear pelo azul do céu e ir ao teu encontro. Apetecia-me… enrolar, como um bicho-de-conta, e aninhar o meu corpo no teu, ignorar os problemas, esquecer a vida, imaginar que na face da terra existo apenas eu, existes apenas tu. Apetecia-me… abraçar-te e poder fazer do meu colo uma tranquila pousada onde pudesses descansar todo o teu cansaço, todas as conquistas, as triunfais e as menos felizes, todas aquelas chatices que no dia-a-dia se apoderam de ti. Apetecia-me… dar-te um longo beijo, daqueles que se iniciam no lóbulo da tua orelha, e que continuam lentamente, percorrendo todo o teu corpo até terminarem nos dedos dos teus pés. Apetecia-me… despir de preconceitos, de ideias feitas, e entregar-te numa dádiva de amor. Apetecia-me… dizer que te adoro e que apesar dos meus erros, das minhas indecisões, das minhas imperfeições, dos meus avanços e recuos, é só em ti que me perco, mas também que me encontro, que me cumpro como pessoa, como mulher, e que é só contigo, que me sinto completa...
Apenas tenho um rol de dúvidas... Quem és tu? Por onde andas? Será que já alguma vez te vi? Porque não apareces de vez??

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sei o que quero!

Há momentos em que a vida se assemelha a um baloiço. Por vezes, tens os pés bem assentes na terra, não andas nem para a frente, nem para trás, fazes movimentos giratórios, aproveitas a doce sensação de calma e de tranquilidade sem saíres do mesmo sítio. Há situações, em que, timidamente, começas a ganhar balanço e ora avanças, ora recuas, quando vais para a frente não fazes conquistas extraordinárias, mas quando retrocedes também não perdes muito. No entanto, há dias em que resolves dar balanço e ver até onde consegues ir, decides perceber como será a sensação do vento a beijar-te o cabelo, decides que queres conhecer a sensação de um pássaro que voa em liberdade, queres ter os raios de sol aquecer-te o rosto, queres voltar a sentir a alegria espontânea de uma criança pequena, e aí, o céu é o limite. Mesmo nos momentos em que o baloiço vai atrás, sabes que é apenas para continuar a ganhar balanço, para cada vez, poderes voar mais alto. E este é um prazer que só consegues saborear sozinha. Porque quando tens alguém atrás de ti a empurrar o baloiço, podes ter exactamente as mesmas sensações de bem estar, sentir que estás a partilhar uma brincadeira, no entanto, no teu íntimo, sabes que perdes a independência de brincar como muito bem te apetece, estás sempre receosa que essa pessoa deixe de te empurrar, ou então, que te abandone no parque sozinha, ou pior, que te empurre com uma violência tão grande que te faça cair no chão sem dó nem piedade. Na vida, como no baloiço, há que impor o ritmo que é o ideal para nós, há momentos para voar radicalmente, até que a corrente não estique mais, há momentos para baloiçar preguiçosamente e saborear, há momentos para parar e pensar como se quer conduzir a nossa vida. Simplesmente isso: Parar e pensar!
Mas parando e pensando, sei bem o que quero. Sei daquilo que preciso.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Preciso

Preciso de ti. Por nenhuma razão em especial. Apenas por tudo, apenas por nada. Preciso d'um sorriso, que se te acenda no rosto e me ilumine os dias. Preciso de me encontrar no brilho dos teus olhos faroleiros que me façam rumar ao cais onde te escondas. Preciso de ti… de deitar a cabeça no teu peito e ouvir o tic tac de um coração que trabalhe com a precisão de um relógio suíço. Preciso de te ouvir gemer baixinho o meu nome em doces ecos surdos. Quero adormecer no teu colo e repousar em ti este permanente cansaço. Preciso de ti… porque a minha alma já não me pertence, abandonou-me e habita descaradamente na tua. Preciso que abandones todos os medos e dúvidas e que te deites ao meu lado, que me abraces de forma carinhosa e protectora. E amanhã, quando eu acordar… preciso que estejas exactamente no mesmo sítio.
Preciso de um "tu" e de um "ti"!