quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Coisas pequenas... Adoro-te AVÔ!

Sinto falta de coisas pequenas... tão insignificantes como acordar e sentir o calor de um corpo quente ao meu lado, ou de um abraço protector de “Bom Dia” ou ainda, de um beijo doce de “Toca a levantar”. Sinto falta da partilha das alegrias diárias que fazem com que a vida valha a pena, da partilha de banalidades, que não acrescentam nada aquilo que sou, da partilha de desilusões, de medos, e de chatices que doem mas que me fazem crescer. Sinto falta de coisas tão pequenas como partilhar aquilo que sou com alguém que me conhece… que não precisa de palavras para sentir o que me vai na alma... que não precisa que eu peça porque sabe sempre o que penso… que não precisa do verbo... para fazer a vontade. Fazem-me falta coisas tão pequenas como saber como estou, o que comi, como me sinto, como é a minha vida, o que ganhei e o que perdi, o que conquistei e onde fui derrotada… Sinto falta de ver reconhecidos os meus sacrifícios, que interprete os sinais da minha amargura pela profundidade das minhas olheiras, da indagação das minhas preocupações, visíveis na falta de brilho dos meus olhos, da compreensão do motivo das minhas noites de insónia. Sinto falta da palavra certa, no momento exacto, bem como, do reconhecimento que há momentos em que no silêncio se diz tudo.

...
Um grande 'obrigado' ao meu avô, um 'obrigado' por existir e ser quem é como é. Por muito complicada que a vida seja, é a ele que admiro por a ir ultrapassando. Penso que é ele o único que pensa como eu muitas vezes...

Sem comentários: