quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quando fazemos... ou não...

Tudo quanto fazemos tem um motivo de ser: obrigação, convicção, devoção...não interessa! A questão é que encontramos sempre um motivo para fazer "as coisas"; algumas deveras absurdas, até. Mas para as justificarmos tentamos encontrar sempre um bom argumento (forçado, por vezes) mas que sustenta a nossa escolha ou tomada de decisão.
Não sou pessoa de grandes argumentos: frequentemente dou por mim a agir por impulso, à boa maneira dos "peixes"; quando gosto do que estou a fazer...faço-o com paixão, dou de mim o que posso e o que nem suspeitava que podia. Tenho perante as "coisas" uma posição de alguém muito pequeno, pequeno demais para as questionar, para lhes por em causa a existência ou o sentido (um pouco como Caeiro).
As minhas "razões" são sempre "temperadas" com alguma emotividade...Claro que não combina!!! E depois lá vêm "os motivos", as "justificações"...e cá no fundo a sensação de imaturidade...e frustração!
Foi só um desabafo...


PS: Não, não sou "peixes"... até gosto de Fernando Pessoa, Caeiro e tal... mas não sou "peixes"... estranhezas da minha pessoa! enfim...! LOL

1 comentário:

£ll disse...

Sim, o Caeiro era um ganda maluco que só olhava, só olhava... Mas digo-te, é impossível não te questionares sobre as coisas à tua volta... Era bom! Não querer saber de nada nem de ninguém! Enfim...
Mas se tu realmente não questionas, explica-me o truque... E passa-me aí a ganza pah =P