Tudo a seu tempo

Olha-se para um lado e para outro e já há a mesma intensidade e inteligência de viver o amor, o amor é muito mais que o sentimento, é dádiva, compreensão, vontade de ir ao encontro, sempre, e cada vez mais deixar que se acalme o espírito que dentro da alma faz com que dentro de nós existam várias paixões e poucos amores... ou serão muitos amores e poucas paixões...?
No que respeita aos meus sentimentos eu sei quando quero, qual o momento de querer, qual a minha verdade que se alcança através do toque e do beijo da outra pessoa, no fundo uma verdade que se alcança através de outra. Eu não sei o que quero fazer da minha vida mas o amor hoje em dia está mais avariado do que eu própria, olhem que não é uma avaria que dificilmente se realiza, é uma avaria simples, às vezes basta um sorriso, ou um olhar e depois tudo se começa devagar a resolver. Até nos casos mais frágeis se abre uma, duas ou três esperanças...

Mas é pah!!
Não lá porque toda a gente anda com 'os batimentos aos saltos' que, também lá porque ninguém pensa noutra coisa, que eu tenho que andar sempre com os pensamentos virados para os mesmos ventos!!
Será que toda a gente pensa que toda a gente deve e tem que pensar igual, no mesmo e de igual forma?
Não dá! Pronto.
A diferença tem que ser marcada pela desigualdade.
Talvez eu seja estranha... Mas não sou contrária de todo!
Não sou completamente esquisita!
Simplesmente, não estou interessada em instabilidades pouco credíveis e apenas aventureiras, pouco fundadas em maturidade e sentimento.
Gosto pouco de 'jogos' de 'é agora e depois se verá' ou 'vá lá que depois não se sabe'... e bla bla bla...

'Tou noutra! Ou me cativam como deve ser ou então vão passear!

Ah!
Dispenso 'arranjinhos'! Não sou católica para aturar o Stº António!
A meu tempo chegarei onde quiser.