terça-feira, 7 de agosto de 2007

Na terra deles...

Na terra deles o amor é um perfeito idiota, na terra deles já se não fala de sonhos e a podridão do cansaço compromete-se com o mofo das auroras repelentes... Na terra deles o que escutas é a urgência de um sentir abafado pela pobreza dos insensíveis, o que saboreias é o desensabido e tempestuoso repúdio das bem-aventuranças.
Na terra deles... na terra deles o chão está coberto de corpos feridos, mortos de amor, mortos de sentimentos.

A terra deles é o contrário da minha, talvez por isso nunca tenha encontrado a melhor forma de nela viver. Sinto que não pertenço aqui, aqui me não sou na totalidade deste ser desperto, incompreendido, coberto pela subtil indiferença de quem passa.

A minha terra está coberta de sonhos, de amor; a terra deles está devastada pela hipocrisia e pelo medo. A minha terra rejubila de sentimentos a cada segundo que passa; na terra deles os sentimentos morreram, mataram-nos as mãos da irresponsabilidade e do egocentrismo.

(autor desconhecido =/)

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